Síndrome do Pânico – por Labellaluna®
A "Síndrome do Pânico" é um quadro clínico no qual ocorrem crises agudas de ansiedade sem que haja um estímulo disparador compatível com a intensidade das crises. O indivíduo vive uma variedade de experiências intensas, desprazeirosas e estranhas para ele sem que consiga identificar, a princípio, o que as desencadeou. Este quadro clínico teve sua incidência aumentada dramaticamente nos últimos dez anos. Este aumento pode ser atribuído a modificações sócio-culturais e a uma maior possibilidade diagnóstica nos tempos modernos.
A característica principal do quadro clínico da "Síndrome do Pânico" são crises de ansiedade agudas, as chamadas crises de pânico. Estas se caracterizam pela súbita, inesperada e freqüentemente avassaladora sensação de terror e apreensão, acompanhada de sintomas somáticos em muitos órgãos e sistemas, como falta de ar, palpitações e sensação de desfalecimento. Os sinais e sintomas de uma crise de pânico são semelhantes aos que ocorrem durante um esforço físico intenso ou numa situação de risco de vida.
Principais Sintomas da Crise de Pânico:
A crise de pânico vem rapidamente e com severa angústia. A sua duração média é de 20 a 30 minutos, podendo variar de minutos a horas, atingindo seu ápice em aproximadamente 10 minutos. A freqüência de ocorrência das crises é variada e estas são em geral totalmente debilitantes, sendo usualmente seguidas de fadiga, conseqüência do desgaste gerado pela mesma.
Os Principais sintomas de uma crise de Pânico são:
De onde vem?
Distúrbios na capacidade homeostática do indivíduo geram, com o decorrer do tempo, uma fragilidade, a qual se faz sentir nos momentos em que a pessoa depara-se com sentimentos que exigem um esforço maior de adaptação. A partir da ocorrência da primeira crise o indivíduo passa a funcionar num círculo vicioso no qual o medo de ter crise precipita a própria crise.
A "Síndrome do Pânico" ocorre duas vezes mais em mulheres do que em homens, sendo sua maior incidência entre os 18 e 35 anos. É estatisticamente mais freqüente em indivíduos que tenham algum familiar que apresente o quadro. Observa-se uma freqüência acima da média de casos de prolapso da válvula mitral entre indivíduos que apresentam este distúrbio.
A ingestão de algumas drogas como cocaína, maconha, crack, ecstasy, podem aumentar a atividade e o medo, facilitando a eclosão de um quadro de "Síndrome do Pânico". As crises de pânico não tratadas podem evoluir para uma série de fobias, limitando a liberdade do indivíduo, podendo enclausurá-lo em sua própria casa durante décadas.
Como tratar ?
Tratamento Psicológico - O Psicólogo busca auxiliar o cliente no desenvolvimento de seu auto-suporte. Procura facilitar a pessoa a entrar mais em contato com suas sensações, por exemplo através do trabalho corporal (ex.: respiração). Visa proporcionar ao cliente a oportunidade de experimentar a possibilidade de correr riscos com seu próprio suporte, dentro do ambiente "seguro" proporcionado pelo espaço psicoterapêutico, solidificando sua autoconfiança.
Uso de Medicação - A medicação pode ser utilizada para aliviar o sofrimento geralmente dramático imposto pela "Síndrome do Pânico", porém não modifica os fatores geradores deste quadro. A especialidade médica responsável por este tipo de tratamento é a Psiquiatria. Usualmente se utiliza uma associação de antidepressivos e ansiolíticos. Existem também algumas pesquisas a cerca do uso de medicação similar a usada em casos de epilepsia.
OBSERVAÇÃO: Normalmente uma associação de tratamento psicoterápico e medicamentoso traz excelentes resultados.
Fonte geocities.com
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Na Bolsa da: REGIANE MOREIRA
em
sábado, 21 de julho de 2007
ás 7/21/2007 11:43:00 PM
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Nó!
Muito bacana esse blog!
e muito úteis, as dicas.
Xeretado por: Johnn. | 22 de julho de 2007 às 21:02
Tenho uma amiga com sindrome do panico, é horrivel depois de quatro anos ela esta superando
Xeretado por: Anonymous | 25 de julho de 2007 às 17:20
Oi querida,
Minha mãe teve síndrome do pânico e sei bem o que ela e toda a familia sofreram. Ótimo seu post, muito explicativo.
Vale usar também a homeopatia no tratamento. Funciona.
Beijo grande
Xeretado por: Bruna | 26 de julho de 2007 às 14:43
Bacana vc estar informando sobre a SdP! Eu tenho uma amiga que sofre desse mal e posso garantir q o apoio da família e amigos é fundamental!
Te desejo um ótimo final de semana!
Bjos,
Paulinha
Xeretado por: Paula | 27 de julho de 2007 às 19:30
Olá,Claudia e Bella!
Otimo post da Bella!
Estou passando pra desejar um Fim de Semana bem Gostoso!
Beijussssss,
NINA SMART.
Xeretado por: Smartgirl | 28 de julho de 2007 às 12:08
Conheço pessoas que já passaram por isso, e acreditem, é assustador. Se bem que ultimamente, dada as condições de violência por que passa o Brasil, tenho evitado, na medida do possível, sair de casa. Sabe aquela coisa de pedir prá boaesposa botar uma mini e sairmos por aí, azarando, passeando só por passear? Nem pensar...parar no sinal à noite...nem pensar...ir assistir à pré-estréia do filme no cinema, e sair caminhando de mãos dadas depois? nem pensar...sentar num banco de praça, e pegar o solzinho numa manhã de frio? muito menos. Resumindo...embora não seja uma síndrome individual, passou a ser uma síndrome social.
Beijos menina...e claro, tá na hora de vocês irem defender o Guto, que está em maus lencóis.
Nunca vi tanta fã que esse rapaz tem.
Xeretado por: Pensando | 31 de julho de 2007 às 10:13
minha mãe tem, é uma judiação. dá vontade de tirar de dentro dela e4sse despero q ngm sabe de onde vem...mas ela não quer ir no psicólogo pq tem mta gente ignorante q acha q só louco vai em psicólogo e psiquiatra...Santa ignorância! Bjo miga, saudades
Xeretado por: Godoya | 1 de agosto de 2007 às 04:31
Felizmente até hoje ainda não senti isso ;-)
Xeretado por: Moura ao Luar | 2 de agosto de 2007 às 16:13
Criei um blog para compartilhar a minha experiencia com a Sindrome do Panico.
Deem uma olhada, pode ter coisas interessantes: http://fuiaoinfernoevoltei.blogspot.com/
Xeretado por: Anonymous | 9 de janeiro de 2008 às 07:36